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Estou só a dizer coisas ...

um espaço para a reflexão e partilha ...

Estou só a dizer coisas ...

um espaço para a reflexão e partilha ...

acho que não voltei, mas por aqui ando

Tri, 04.09.24

E não é que afinal ainda existo?! Depois de muitos meses de pausa, por aqui passo para vos cumprimentar a todos…não sei se para ficar, mas vamos indo ao sabor da vida. Espero ter-vos a todos bem, desse lado.

Este ano tem sido extremamente atípico, muitas mudanças, na vida pessoal e profissional e inclusive internas, as mais difíceis e impactantes.

Apesar da ausência pelo blog, a escrita continuou, nos meus milhentos cadernos, e fiz inclusive parte de um projeto de ‘Cadernoterapia’ que foi muito gratificante, permitiu uma escrita mais pessoal, mais intrusiva … permitiu perceber as feridas, chafurdar nelas, e escrever sobre isso como método de cura. Muito grata ao grupo que partilhou comigo esta viagem.

A primeira grande mudança na minha vida, que impactou totalmente sem eu estar a contar, foi ter adotado o meu cão, o Cookie. Acho que vou deixar isso para um outro texto.

Mas não me lembro de nunca ninguém me ter falado sobre a dependência que eles têm de nós, a prisão que são para a nossa vida… Atenção, que têm muitíssimas coisas positivas, o cuidado que têm connosco, sentem logo quando não estamos bem; o amor que partilhamos, que é um tipo indescritível, não obstante, não deixa de ser uma grande responsabilidade. Condiciona totalmente a minha rotina, não posso sair do trabalho e fazer qualquer coisa de última hora que me apeteça porque, evidentemente, tenho o meu menino em casa e precisa de ir à rua e, como é obvio, pesa-me a consciência deixá-lo só muitas horas…

Enfim, desabafos para uma outra altura, de algo que alterou totalmente as minhas rotinas e a minha vida como eu a conhecia.

Depois a vida a dois, também é um desafio constante, cheio de adaptações, cedências e novas rotinas … confesso que, por vezes, sonho com a minha vida de há uns anos, quando era só eu lá em casa…sem responsabilidades, sem ter que falar quando chegava a casa, sem ter que fazer nada, porque ninguém esperava nada da minha pessoa…

Novamente, reforço que a vida a dois tem muita coisa boa, começando pelo facto de estar a partilhar a vida com alguém que amo e que quero ao meu lado…mas não invalida que as rotinas tenham sido todas readaptadas para encaixar uma nova pessoa.

No trabalho existiram muitos percalços para contornar e adaptar, sinto que não conseguimos ter uma equipa estável estamos sempre a contornar imprevistos e a acomodar-nos a novas realidades. Mas somos fortes, resilientes e não desistimos com qualquer dificuldade.

A minha via ter que ser novamente operada, já fez os exames e aguardamos a data da operação. Como sempre, sei que vai correr tudo bem. É das mulheres mais fortes que conheço!

A juntar a tudo isto, conheci as constelações familiares- CF (falaremos nisto num outro post específico), mas que é uma ferramenta brutal que permite o autoconhecimento.

De forma altamente resumida posso dizer que é uma prática terapêutica utilizada para resolver conflitos familiares que atravessam gerações e que podem trazer danos para a nossa vida. Com as CF descobri coisas sobre mim e os meus ancestrais que não fazia ideia e, hoje sei, que ainda tenho muito trabalho pela frente.

Mas tudo isto para dizer, que a minha vida ficou de pernas para o ar, houve muita coisa a acontecer e eu a tentar flutuar pela vida.

Sinto que já começo a estar mais equilibrada e estável, e que consigo estar por aqui, veremos.

Tenho saudades de vos ler, de navegar por esta blogosfera, de aprender coisas novas, discutir assuntos pertinentes, de saber das vossas férias, conhecer novos destinos e ficar com água na boca com as receitas que partilham.  

Vou dar uma voltinha por aí e venho já. 😉

olá novamente

Tri, 24.02.22

De facto “quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga”, já dizia Variações e tão certeiro que foi.

Temos tendência a querer ‘levar tudo para a frente’, a estarmos sempre disponíveis para qualquer coisa mas temos limites, não somos robots e quando fazemos as coisas em piloto automático, a nossa cabeça já nem processa…andamos programados e nem atentamos no que se vai passando à nossa volta nem connosco, até que percebemos que nos aproximamos do abismo…

Damos por nós inseridos numa série de projetos ou obrigações da vida e, de repente, não vivemos, corremos!

 

Acordamos a correr de manhã, para termos tempo de comer e sair antes de começar o trânsito, trabalhamos a correr para fazer todas as tarefas, vamos a correr ao ginásio, às aulas, buscar o miúdo ao infantário, passar na casa da mãe para levar qualquer coisa, levar a miúda ao karaté, tudo a correr …. Até que o corpo nos obriga a parar! Até que percebemos que não podemos viver sempre nesse ritmo, todos temos limites.

 

A minha vida não é diferente, correria e stress constantes, se bem que eu cuido de mim e faço mesmo por isso, aliás a minha meditação diária é já fulcral na minha vida, sinto mesmo que se não começar o dia “a parar” tudo vai ser mais stressante; ainda assim, o dia começa e queremos abraçar tudo, chegar a todo o lado e tratar de todos os recados, e portanto começa a correria...

 

Felizmente consegui aperceber-me a tempo, caminhava a passos largos para um burnout (estes termos pomposos de hoje em dia, até parece uma coisa boa de se ter), que mais não é que um estado de exaustão excessiva seja física, emocional ou mental.

 

Acredito que os últimos anos tenham auxiliado a que este caminho fosse mais rápido, mas não, a culpa não é da pandemia, é minha, que já vivia a correr entre todos os meus afazeres…se calhar estes anos só acentuaram a situação e permitiram-me aperceber e tomar medidas.

 

Procurei ajuda e tenho sido seguida pela minha terapeuta (que é um doce, diga-se de passagem) e acaba por ser fantástico este processo, pois por causa de uma coisa má somos levados a uma série de exercícios, de mudança de hábitos e rotinas, de descoberta pessoal…acabamos por aprender muitos de nós próprios que não sabíamos.

 

E como não? Não deveríamos ser as pessoas que melhor nos conhecemos?

 

Isto para reforçar, mais uma vez (mas nunca é demais) que a saúde mental é de extrema importância, é o que nos permite lidar de forma estável com as emoções positivas e negativas.

 

Mas atenção, a saúde mental não é simplesmente a ausência de doença, é sim o conjunto entre o bem-estar físico, mental e social que nos permite interagir com diferentes realidades e conseguir gerir as diferentes emoções que tal nos possa transmitir.

Estejam atentos aos sinais, aos vossos e aos dos que vos rodeiam, pois podem ter um colega ao vosso lado com um sorriso no rosto mas numa clara depressão.

 

E como eu disse, ao contrário de algumas pessoas que conheço, eu até vou cuidando de mim e vou-me obrigando a parar ao longo do tempo, não obstante as responsabilidade da vida nos encaminharem para o stress, acabamos por nos desleixar um pouco de nós e o resultado final pode não ser positivo. 

 

Portanto, com tempo, ao meu ritmo, irei voltar a estar por aqui, que é algo que me dá muito gosto. Apesar de parecer fantasma, continuo a acompanhar-vos, gosto de ler o que escrevem, dá-me alento nalguns dias … se bem que as leituras do dia de hoje sejam negras, dada a atual crise que se instala na Europa. (conversa para outro post vá)

 

Um até já.

De volta

Tri, 11.07.20

Parece que estou de volta!

Depois de uma pausa bastante prolongada, regressei ao blog. Não parei de escrever coisas nestes tempos, simplesmente agora passo a escrever de forma 'pública'.

Foi uma pausa muito atribulada, a nível pessoal e profissional, mas fundamental como vim a perceber, comprei uma casa, mudei muito, criei novos hábitos, fui à Índia e vim, criei uma nova fixação por cristais, tornei a minha prática de yoga mais recorrente e adotei um estilo de vida ainda mais minimalista.

Portanto, diria que estou nova. (ahah, só que não é assim tão fácil)

Mas este texto serve apenas para indicar uma espécie de nova temporada neste blog, que tem uma cara nova (uma tentativa vá) e onde pretendo continuar com os meus desabafos e as nossas reflexões conjuntas sobre o rumo do Mundo. Aliado a isto vou partilhar a minha jornada de mudança dos últimos anos, o que descobri (nah! eu só percebi coisas, não descobri nada que já estava tudo descoberto), os desafios com que me deparei e partilhar algumas dicas que são úteis na minha vida.

De alguma forma, poderá este meu singelo testemunho ser útil para alguém. Não no sentido de ser replicado o que aqui é escrito (que não é nenhuma verdade absoluta) mas sim no sentido de levar as pessoas a questionar, a pesquisar mais, a refletir sobre a sua vida e de que forma podem implementar mudanças positivas. Em ultima instância, poderão inspirar-se aqui ou mesmo descobrir algo que ainda não sabiam e que podem ponderar se faz sentido para a sua própria vida.

Atualmente, o Mundo e a vida como a conhecíamos mudaram (correção: a minha mudou) e, no meu caso, a muitos níveis e muito antes da pandemia tomar conta disto tudo. Falamos aqui de mudanças profundas e interiores, que não se compram fazendo uma qualquer formação, e não da nossa ingénua crença de que todos os seres humanos se iriam tornar melhores seres após esta pandemia. (guilty!)

Assim sendo, fica aqui desperto este blog que estava adormecido (adormecido? Estava quase morto!) e que espero conseguir alimentar com a partilha das minhas experiências.

Sejam, novamente, bem-vindos.

I'm back

Tri, 17.10.18

back.jpg

As férias são sempre boas mas é bom estar de volta.

 

De volta às nossas rotinas, aos nossos projetos, às tarefas diárias sendo que, por algum tempo, se tornam mais leves, porque regressamos com a 'bolha' cheia de energia renovada e o espírito mais leve.

 

Voltei ao ativo...lá terá que ser.

Volteiiiii =)

Tri, 23.10.17

energy-bulb.jpg

 

E o blog está de volta! (eu também…coincidência)

Em boa verdade já acabou a ‘boa vida’ à algum tempo, mas só agora consegui vir cumprimentar-vos.

 

As férias pela EN-2 fora uma bela surpresa e aventura, como não poderia deixar de ser e foram ótimas para encher novamente o ‘balão’ da energia.

Irei contar-vos tudo, tal como prometido, num post dedicado à Estrada Nacional 2 (agora vou só ali atualizar-me nos vossos blogs e volto já.)