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Estou só a dizer coisas ...

um espaço para a reflexão e partilha ...

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o meu 2024

Tri, 05.01.24

Já passei por várias fases no que diz respeito a resoluções de ano novo. Alturas houve em que era prolífico para mim listar um sem-fim de metas para concretizar no ano que inicia (ou não fosse eu uma mulher de listas), sendo que fazia um balanço, no final do ano, do cumprimento ou não dessas metas; outras também existiram em que não ditei nenhum objetivo, pois a vida em si já estava a dar demasiado trabalho.

Este ano tentei ser curta e concisa, defini poucos objetivos e facilmente mensuráveis para eu ir acompanhando. A lista não é muito grande e a pressão para a concretizar não é enorme, é ir ao sabor do vento.

Nesta lista não constam as coisas básicas como os desejos de saúde para mim e para os meus; ter trabalho e casa; ter comida na mesa; fazer algum exercício físico regular e dar e receber Amor.

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Então aqui ficam, para minha memória futura, os meus desejos para este ano:

- Ler mais de 35 livros: se em 2023, com um ano de loucos, consegui ler 37, creio estar no bom caminho. (claro que se for um calhamaço enorme, vale por muitos, certo?)

- Retomar a minha formação de aromaterapia e ayurvédica para que possa ser a minha própria coach de saúde, sem depender muito de terceiros

- Voltar a estudar línguas: gostava de tirar mais um nível de inglês e retomar o curso de italiano. Se calhar demasiado ambicioso, mas como não coincidem em datas, talvez consiga

- Experimentar 1 restaurante novo por mês, se a carteira o permitir (se bem que, uma pessoa também não vai a estrelas Michelin, não é verdade?!)

- Fazer 1 workshop por trimestre: ainda há tanta coisa que quero explorar como pintura, pontilhismo, arte floral, etc….não que tenha especial aptidão para nenhuma destas áreas, mas gosto simplesmente de o fazer mesmo que não saia uma obra de arte

- Treinar mais a escrita: fazer desafios individuais e escrever um texto temático por semana (que podem ou não vir aqui parar)

- Fazer um resumo da vida no final de cada mês: esta meta foi importada de 2023 (pois, não chegou a acontecer) e quero-me focar porque, para além de ser um diário singelo, vai servir de auxílio à minha memória poder registar tudo que vivi, o meu estado de espírito, as minhas experiências, etc.

- Procrastinar menos: arranjar novas ferramentas, metodologias, apps para me ajudarem a procrastinar menos (todas as sugestões são bem-vindas)

Seguimos cheios de força neste ano que se quer de equilíbrios? Quais os vossos desejos para este ano?

revisão das minhas resoluções de 2023

Tri, 03.01.24

Este último ano da minha vida não foi nada do que eu tinha programado, tantas ideias, tantos planos, certamente foi o que eu precisava para me fazer crescer…foi atribulado e cansativo mas, ao mesmo tempo, deixa aquela sensação de missão de cumprida, foi exigente mas consegui superar os desafios; que sensação gratificante.

Foi um ano em que acabei por não ter em mente as resoluções a que me propus quando o ano arrancou. Sinto que devia ter uma lista mais estruturada, com objetivos mais concretos…para saber onde quero, de facto, chegar, pois saúde e amor todos desejamos e deve ser sempre a base para se almejar e conquistar novas metas.

Mas este ano foi altamente difícil no trabalhado, com imensas alterações na empresa e na equipa, foi desafiante conciliar tudo com a minha vida pessoal; foi exigente manter-me presente no meu voluntário (se bem que tive que reduzir a minha periodicidade semanal); foi estimulante voltar aos cursos que me preenchem (mas que são altamente cansativos); foi gratificante ver problemas de saúde serem superados e, simultaneamente, ter o orgulho de ter estado com todos os que não os superaram; e foi altamente desafiante ter um cão bébe, educá-lo, adaptar todas as rotinas em função disso…com tudo o resto a acontecer.  

Hoje faço um balanço aos meus objetivos de 2023, uma prática que já tenho há alguns anos e me permite perceber o quão focada, ou desfocada, andei durante o ano.  

Escrever mais, não só aqui no blog (que parece abandonado, não é verdade?!) mas de uma forma geral em todos os meus blocos --> não aconteceu. Fui tentando rabiscar os meus pensamentos em blocos soltos, mas não consegui manter o compromisso. A minha agenda é toda organizada em papel, conta? (depois copio para o digital vá…)

Tirar um curso de fotografia para amadores. --> não aconteceu. Confesso que só me disponibilizei 1 vez para fazer a pesquisa de workshops/formações de fotografia existentes, mas só me deparei com cursos demasiado longos e complexos para alguém que só quer carregar no botão e garantir que a foto fica focada e minimamente decente. (sou só eu com este dilema?)

Experimentar uma coisa nova todos os meses, pelo menos uma. Há tanta coisa para descobrir neste mundo, para experimentar que sinto que estou a desperdiçar tempo se não o fizer. --> não tive o cuidado de ter isso em mente e fazer uma por mês, ainda assim este ano foi profícuo em experiências novas: novos restaurantes vegan que fui conhecendo por esse Portugal; fiz um workshop de cerâmica, outro de pintura de azulejo e outro de kokedama ("o que é isso?!" - perguntam vocês…pois, têm que ir procurar); levei o meu pai a um workshop de degustação de vinhos no WOW (eu tive que fazer o esforço de ir também e degustar); voltei ao NOS Alive e voltei a ir em missão.

 - Procrastinar menos. --> confesso que ainda não consegui eliminar este mau hábito; como me envolvo em tanta coisa, quando estou assoberbada tenho tendência a arrastar as tarefas. Não obstante, desde que tenho o Cookie comigo, que me obriga a cumprir rotinas, acabo por tratar muito mais de tarefas, que iria adiar, para poder estar livre para cuidar e estar com ele.

- Aliado ao último ponto, quero muito ver menos Youtube. --> os registos do meu telemóvel dizem que sim, portanto creio que foi o único cumprido com sucesso. 💪🏼

Na senda desta revisão percebo que apesar de um ano cheio, com dias de trabalho com mais de 10h, por vezes, acabei por aproveitar, ter muitas experiências e fazer muita coisa. (muitas outras que nem estão numeradas). Consegui ultrapassar o meu objetivo de leitura e ler 37 livros. É um balanço positivo, ainda que as resoluções não tenham sido cumpridas. (e agora dava-me jeito tirar umas férias)

Quero, assim, aproveitar e desejar um excelente 2024 a todos os que por aqui passam, com saúde principalmente, alegria e muito amor. Com esta receita conseguimos conquistar tudo o resto.

E já chegou 2023 com toda a sua força

Tri, 12.01.23

Este ano, ao contrário dos últimos, não pedi os 12 desejos ao soar das badaladas da meia noite. Simplesmente, agradeci pelo ano que tive, que foi muito difícil, exigente, frustrante por vezes, repleto de preocupação e aperto no coração.

Não foi nada do que eu tinha programado e desejado em 2021, mas certamente foi o que eu precisava de viver porque sinto que cresci.

E o que seria da vida sem dificuldades e desafios? Um mundo cor-de-rosa cheio de unicórnios?

No meio das coisas menos boas, consegui comprar uma casa, casar a minha melhor amiga no melhor casamento a que já fui,  que os meus pais acabassem o ano com a saúde estabilizada e adotar um cachorro de 2 meses que me enche o coração.

Claro que parei no início deste ano, como não podia deixar de ser, para refletir, para perceber tudo o que foi acontecendo e como é que eu fui lidando com as coisas; perceber o que mudou e o que ainda deveria mudar e de que forma eu posso contribuir para isso. Mas acima de tudo, para percecionar que no meio do infortúnio há muitas coisas pelas quais sermos gratos e que, nem sempre, aquele problema e desilusão são o fim do mundo, há sempre quem esteja pior que nós.

 

Por isso para este ano tenho apenas alguns planos que gostava de ir conseguindo cumprir, mas sem grande pressão na minha pessoa e sem objetivos definidos com métricas estabelecidas, e que vou deixar aqui registados para me “obrigar” a ir revendo e concretizando.

- Escrever mais, não só aqui no blog (que parece abandonado, não é verdade?!) mas de uma forma geral em todos os meus blocos. Eu sou a mulher das listas, qualquer coisa que vá fazer é precedida por uma lista de tarefas, portanto quero obrigar-me a escrever mais para além das listas. Se possível, fazer um registo mensal dos acontecimentos desse mês. Para que, quando quiser agradecer no final do ano por tudo de bom que tenho, não me esqueça de nada que tenha acontecido.

- Tirar um curso de fotografia para amadores. Não tenho nenhuma pretensão de me tornar fotógrafa, e as fotos que tiro são com telemóveis, não tenho material, mas gostava de aperfeiçoar de alguma forma as memórias que ficam. A minha memória é de peixinho, por isso preciso muito de registos fotográficos de tudo o que acontece para me poder ir recordando das coisas. Se as fotos estiverem focadas, era ainda melhor.

- Experimentar uma coisa nova todos os meses, pelo menos uma. Há tanta coisa para descobrir neste mundo, para experimentar que sinto que estou a desperdiçar tempo se não o fizer. E isto é válido para tudo, experimentar um desporto (padel, quem sabe?!), um restaurante novo, um museu, andar de skate…não sei, tudo é válido, não tenho nenhuma check list definida para ir riscando, mas quero sentir que estou a aproveitar o meu tempo na terra e não tem que implicar gastos astronómicos (aliás não pode mesmo implicar que com esta inflação já pouco há…)

 - Procrastinar menos. Este é um ponto fulcral mesmo, uma vez que tenho sentido que é transversal a tudo na minha vida, ao trabalho, às tarefas domésticas, à escrita, a tudo na verdade. Este foi o ano da procrastinação. Uma pessoa não está no mood certo, então já serve de desculpa para não fazer o que quer que estivesse definido.

- Aliado ao último ponto, quero muito ver menos Youtube. Eu sou uma pessoa que não tenho redes sociais, nunca tive, e só penso ‘ainda bem’! Se aqueles vídeos e pequenos vídeos do Youtube me prendem e dou por mim a fazer um scroll desenfreado, nem quero imaginar se tivesse redes sociais como seria a minha vida. Muito mais oca certamente, com muitos mais pendentes e procrastinar até mais não.

É que dou por mim a pegar no telemóvel para uma pausa de 5 min e de repente passou uma hora, uma hora em que nada aconteceu, eu não aprendi nada, não acrescentei nada à minha vida, não fiz nada do que queira…nada. Simplesmente, desperdicei uma hora da minha vida. E é tão tão fácil o tempo passar enquanto estamos entretidos naquilo.

Estou a comprometer-me perante mim e vocês e à medida que for conseguindo, vou informando. Este ano vai ser de mudança, sinto.

 

 E vocês, como foi a vossa passagem de ano? Agarrados aos acontecimentos do ano anterior ou com esperança nos sonhos e projetos do novo ano?

Quero aproveitar e desejar um excelente 2023 a todos os que por aqui passam, com saúde principalmente, alegria e muito amor. Com esta receita conseguimos conquistar tudo o resto.

 

PS: Obrigada a todos os que me deixaram mensagens e e-mail’s de preocupação nestes meses de ausência. Estou bem, as coisas deste lado estão a compor-se. Com tempo, vamos falando sobre isso. Muito grata pelo vosso carinho.

e lá se vai 2021

Tri, 30.12.21

Ainda estou de fugida, mas não queria deixar de passar por aqui para vos desejar um BOM ANO. Precisamente isso, UM BOM ANO, com tudo aquilo que cada um mais precisar.

Sinto que ao longo deste ano pouco escrevi, tanto aqui no blog como nos meus cadernos de desabafos, apesar de ter feito alguns posts por este cantinho que me obrigaram a alguma reflexão. E esses mesmos posts geraram alguma interação com todos os que por aqui passam, e fiquei muito feliz por isso. (é, parece que vocês são uns fofinhos)

Estou de fugida, mas prometo voltar quando as coisas acalmarem.

 

Este ano foi estranho, parece que passou rápido demais e, ao mesmo tempo, parece que não aconteceu nada. Mas aconteceu e teve as suas coisas boas, aliás, tem sempre se as soubermos ver. Mas também mudou. E muito. Há menos tolerância e paciência, mais propensão ao reclamar ‘só porque sim’, menos cuidado com o outro.

Mas não vamos focar nas coisas negativas da nossa sociedade, o ano vai terminar e nós queremos é ânimo para que 2022 venha cheio de energia; perceber como passou este nosso ano e pensar no que nos propomos fazer no próximo. (a inscrição no ginásio não vale vá, toda gente sabe que já está na lista desde 2010)

Eu falhei quase todas as resoluções a que me propus (mas honestamente, acho que fiz o melhor que pude); habituei-me a estar sem pessoas e, ao mesmo tempo, apercebi-me que sinto falta de pessoas; consegui atingir o meu objetivo de livros a ler; perdi a vontade de fazer fosse o que fosse, durante uns meses, mas depois recuperei e obriguei-me a mexer; percebi que a família é mesmo o pilar de tudo (como se já não soubesse) e enfardei (sim, não há outro termo) imensos bolos e doces.

 

Pareceu uma montanha-russa mas há tantos pontos positivos a retirar deste ano e é desses que me quero lembrar:

- Fiz da minha casa, o meu lar

- Eu e toda a minha família temos escapado a este ‘bicho’ que não nos larga

- Na minha ONGD, conseguimos adaptar o nosso voluntariado e não deixar as pessoas

- Acompanhar uma situação de sem-abrigo até deixar de o ser

- Consegui ir em missão para Cabo Verde, depois de adiarmos tantas vezes

- Ainda consegui ir de férias para fora do país

- Consegui ir ao teatro e a um concerto

- Consegui levar os meus pais um fim-de-semana de férias para descansar

- Pude rever familiares e amigos emigrantes

Consegui guardar momentos felizes na loucura dos dias: um abraço apertado, um pastel de nata oferecido, o almoço partilhado com os meus pais, a preocupação genuína da senhora da florista, o sorriso na cara do meu namorado, uma piada do meu pai, uma prenda recebida fora de época festiva. Porque, na verdade, a essência está mesmo nestas pequenas coisas.

Que 2022 vos traga, acima de tudo, saúde (física e mental) e muito amor que possam partilhar com todos.

Obrigada por continuarem desse lado, prometo tentar ser mais assídua por aqui em 2022.

E lá se vai 2020 ...

Tri, 31.12.20

E eis que o ano mais atípico das nossas vidas chega ao fim. (e acredito que ninguém vai esquecer tudo o que aconteceu)  

Alguns negócios reinventaram-se, outros deixaram de existir. Algumas pessoas foram dispensadas das suas empresas, outras tiveram um aumento colossal de trabalho, e sentem-se cansadas.

Algumas famílias ficaram mais pequenas, mais pobres, mais tristes. 

Outras cresceram com o nascimento de novos membros. A vida nunca parou.  

Que ano este... 

 

Claro que devemos ver as coisas boas da vida, o lado positivo (porque todos os dias temos algo por que sermos gratos, nunca esquecer) mas também temos que ter a consciência que o contrário também é importante para darmos o devido valor ao que temos e a quem temos ao nosso lado.

Não podemos viver uma ‘ditadura do pensamento positivo’, porque para a vida acontecer nós vivemos ciclos, não estamos sempre bem, luz e a sombra existem ambas no nosso caminho.

Hoje, o meu coração está com todas as vidas humanas que se extinguiram por todo o Mundo este ano.

Mas também sei que não podemos ficar agarrados ao passado pois não conseguimos evoluir e construir o nosso futuro.

new year.jpg

Assim, deixo aqui um pequeno desafio para encerramos este capítulo, vamos refletir. (escrevam num caderno, no vosso blog, nos comentários, enfim onde sentirem que faz mais sentido)

 

- O que aprendeste sobre ti neste período de pandemia? 

- O que queres alcançar/fazer/construir em 2021? 

- O que vais fazer para concretizar isso? 

- Quem vais envolver nesta jornada para te acompanhar, incentivar, exigir resultados até? 

 

Eu vou acabar o meu ano assim mesmo, com as minhas reflexões e aprendizagens que espero guardar e levar para a vida.

Responsabilizar traz-nos poder.

Vamos a isso? 

Desejo-vos um ano 2021 melhor, mais feliz, mais focado, mais motivado, com mais energia para alcançar metas e, principalmente, com saúde pois o resto conquista-se.