"A princesa que corria mais rápido"
Se há coisa que mais me deixa feliz é poder sentir orgulho de quem me rodeia, é conseguir ficar feliz pelas conquistas e sucessos das minhas pessoas.
Confesso que em adolescente, tive fases de sentir inveja de alguns coelgas (isto fica para outras conversas, não sejam cuscos vá) mas a magia da vida é esta evolução, o crescimento que todos passamos, é o percecionarmos que não somos aos 25 a mesma pessoa que eramos aos 18 e que aos 30 também já somos e pensamos de forma diferente, e por aí adiante.
Com este crescimento vem a capacidade de sermos felizes pelo que nos rodeia, por tudo aquilo que não é nosso, mas que nos enche o coração.
Quando falamos sobre felicidade, costumamos recordar pessoas e situações, congelando um sorriso estampado no rosto que cremos que é extensível a quem nos está a ouvir. Mas nem sempre é.
Quantas vezes, partilharam notícias felizes para vocês e não viram o sorriso surgir no rosto do ouvinte? "Vou casar", "Mudei de emprego e estou muito realizada", "Estou grávida" ou, simplesmente, "Estou feliz e a vida corre-me bem."
A felicidade incomoda. (reflexão para outra altura, fica a nota)
Mas hoje eu tenho o sorriso estampado no rosto, sinto-me verdadeiramente feliz por uma grande amiga minha que foi, novamente, mãe e está a reencontrar-se e a fazer coisas que a completam e lhe fazem bem. Que orgulho ver os projetos dos nossos amigos nascerem e ganharem asas.
Escreveu um singelo livro infantil, embuida pelo espirito da maternidade e pelo amor que a rodeia, gostaria que o mundo fosse um local melhor para as suas crias e espera que esta história possa ajudar a contribuir para tal, ajudar a explicar o feminismo às crianças, ajudar a mudar consciências.
Assim, se tiverem crianças, deixo-vos a sugestão do livro "A princesa que corria mais rápido".
Espero que desfrutem tanto como eu. Boas leituras!