parece que já cheira a Natal
Na minha juventude, era algo gozada pelas minhas amigas porque chegava a setembro e tinha 99% dos presentes de Natal tratados.
Entenda-se, não havia outra forma de me organizar, tendo em conta que dependia de terceiros, logo não tinha dinheiro, tinha que me dedicar aos trabalhos manuais, que é algo que requer inspiração e tempo, logo começava bem cedo. (não quer dizer que tivesse jeito, não pensem…)
Infelizmente, já não sou esse poço de organização, no entanto, continuo a gostar de fazer lembranças e, se tiver que comprar, gosto de despender tempo a pensar na pessoa a quem quero oferecer, e gosto de, em Novembro, ter tudo tratado.
Assim, em Dezembro posso sair para ir simplesmente desfrutar das iluminações natalícias e não para me enfiar em lojas a abarrotar de gente.
Para quem gosta de fazer tudo com tempo, trago notícias: O Natal chega de hoje a dois meses. (pasmem-se!)
Sim, sim, parece que o verão foi ontem, a Páscoa acabou de acontecer e o Carnaval ainda está aqui à espreita.
Mas a verdade é que a informação dramática - para os não organizados - é esta: o Natal chega daqui a dois meses. (ups, já não há imenso tempo para ‘fazer coisas’)
E claro que dizemos todos que o que conta é estarmos juntos e os bens materiais não interessam, mas no fundo também gostamos de ter um presente debaixo da árvore. Claro que não precisa de ser nada elaborado e dispendioso, às vezes se recebermos um postal com uma dedicatória sincera vale mais que qualquer pijama ou par de peúgas.
Ainda assim, se quiserem fazer lembranças, partilho convosco algumas das minhas, caso sintam que faz sentido para as vossas pessoas, e queiram pôr as mãos na massa:
- Velas artesanais com óleos essenciais (ou sem cheiros, para os esquisitos)
- Bolachinhas e bombons caseiros
- Licores e compotas
- Garrafinhas de azeite aromatizado (hoje em dia, esta prenda equivale a um rolex)
- Marcadores de livro, em cartolina e pintar
- Peças de bijuteria
Quem vai comprar presentes, aproveite para sair, passear pela sua cidade e ajudar o comércio tradicional em detrimento das grandes superfícies. É tão mais saudável, mais acolhedor e gratificante. Neste sentido não posso deixar de recomendar livros: é sempre um presente fantástico para oferecer à mãe, ao pai, ao tio, ao afilhado, ao marido, à cunhada, à filha, a todos!
Enfim, o que quero dizer com isto tudo, é que faltam dois meses para o Natal, ainda há tempo para prepararmos lembranças personalizadas para as pessoas em vez que comprarmos a primeira quinquilharia que virmos numa loja. No limite, optem por livros, são levezinhos, ficam bem em qualquer divisão e enriquecem a vida de quem os recebe. (então de quem os lê, nem se fala )
Boas prendinhas para todos.