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Estou só a dizer coisas ...

um espaço para a reflexão e partilha ...

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Minimalismo na minha vida

Tri, 10.07.20

O Minimalismo entrou na moda, o que me deixa bastante contente dados os benefícios que vejo que possa trazer para a vida de todos, desde que seja efetivamente implementado na sua génese.

Ou seja, que não se olhe para o minimalismo como uma moda ou um estilo de decoração apenas pois o minimalismo é muito mais do que isso e as mais-valias são imensas. (vá, o pinterest tem fotos de inspiração lindas mas é muito mais que isso)

Ultimamente tenho vindo a pensar nos motivos que me levaram a seguir este caminho do minimalismo e foi algo tão natural e necessário há minha essência que, de facto, acho que não vejo como poderia ser de outra forma. (essência essa que é um pouco parva, aviso desde já, para quem ainda não me conhece)

minim.jpg

E como começou tudo para mim?

O meu primeiro contacto com o minimalismo foi com o livro e documentário ‘Minimalism’ (que cliché), de 2016, mexeu comigo e deixou-me a refletir sobre tudo aquilo. Apresentava opiniões muito radicais, achei eu, pontos de vistas algo controversos e que me deixaram a refletir (algo que sempre gostei de fazer).

 

Impulsionou em mim a ânsia do querer saber mais, da procura, e dei comigo a pesquisar por todo lado, a ler livros, a ver documentários, a refletir de que forma faria sentido na minha vida, a aprofundar os assuntos e adorava muito do que lia.

E foi assim que decidi que iria começar a reduzir os excessos da minha vida!

(todos os excessos mesmo…até o excesso de peso)

Neste post partilhei alguns livros e documentários que vi há alguns anos mas pretendo em breve atualizar esta listagem que já é bem mais extensa (inevitável com tantos anos de leitura e pesquisa).

Mas de facto, o minimalismo é um estilo de vida (que adotas e já não mudas) não é simplesmente uma plástica aos espaços onde, de repente, tudo é branco, não existem objetos apenas um pequena planta verde a enfeitar et voilá, temos uma casa minimalista.

Esta conceção de minimalismo instantâneo não existe e sejamos honestos, nós enquanto pessoas temos obrigatoriamente de mudar, senão nada neste conceito faz sentido, e sinto que de tanto se falar e mostrar, o verdadeiro objetivo se está a perder pois é muito mais que uma casa imaculada, um espaço sempre arrumado ou deitar coisas fora.

Até porque se fizer sentido para mim ter coisas, devo ter! Desde que as mesmas acrescentem algo há minha vida, façam sentido, sejam uteis, e não apenas mais coisas para arrumar em casa. Do que nos devemos livrar é do acessório.

Comigo começou há alguns anos, e de forma muito subtil, e ao longo desse tempo obriguei-me a fazer escolhas mais conscientes que, para além de me facilitarem o dia-a-dia, tornavam a minha mente menos assoberbada com opções e escolhas: mais liberta.

Irei partilhar convosco este processo que é pessoal, e diferente de pessoa para pessoa, espero que seja útil para vos acicatar a curiosidade, para promover uma maior consciência na vida diária e quem sabe levar a mudanças efetivas, pois de facto não há nenhuma fórmula exata para o minimalismo. 

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