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Estou só a dizer coisas ...

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A saga continua :)

Tri, 06.02.21

Continuando a aventura, começou o recheio da casa.

O IKEA é aquele espaço que sempre adorei visitar. Um espaço que permite um passeio (um longooo passeio) por uma exposição maravilhosa onde podemos imaginar como a nossa casa de sonho poderia vir a ser.

Sempre que ia para aqueles lados, lá ia eu dar uma volta ao IKEA e convenhamos que nunca vinha de mãos a abanar, há sempre uma vela para trazer, uns acessórios, uns chocolates, etc. Coisas simples e leves portanto que qualquer passeio num sábado de manhã resolve. E eu sempre adorei ver e tentar ajudar o meu pai e tio a montar a mobília de lá. É quase como Lego para adultos e fazia-me sentir muito adulta e independente. É aquela loja que gera um mix de emoções, há quem adore, há quem simpatize, há quem acabe a montar uma cómoda com os pés da cadeira.

E foi por todas estas razões que eu estava toda entusiasmada para ir ao IKEA comprar mobília para esta casa nova. A minha primeira mobília. (a primeira oferecida e usada tirei desta equação) Infinitas possibilidades há minha disposição. Finalmente poderia ter uma casa decorada como eu sempre quis! E o problema começa aí: mas que raios é que eu quero? Ah pois. Agora já não me agrada tanto estas possibilidades infinitas...

Depois dei comigo a pensar de forma mais consciente (ecologicamente consciente entenda-se) e a perceber que optar pelo Ikea não era de todo a melhor opção, se bem que já têm alguns móveis amigos do ambiente, todos os outros obrigam a uma destruição maciça de florestas só para nós podermos ter móveis mais baratos, logo mais fracos e que vão obrigar a uma substituição rápida (em alguns anos claro). É portanto a fast fashion dos móveis.

E passeava-me eu pela loja com estes dilemas, enquanto ponderava entre fazer bem ao ambiente ou há minha carteira, até que acabei por sair cheia de ideias mas de mão a abanar.

Ikea-Furniture-Assembly-Services.jpg

Depois de alguma pesquisa, comprei 1 móvel pequeno na loja sueca, cujo preço compensava e acabei por comprar os restantes numa loja de móveis em Gaia, numa empresa familiar, mas que tinham a opção de ... pasmem-se…’monte você mesmo’.

Eventualmente lá comprámos a mobília e poupámos na lenha da lareira pois tivemos que a carregar para cima (não, o prédio não tem elevador) e montar tudo.

Eu estava entusiasmadíssima para montar os móveis, ele nem tanto (porque já sabia que lhe calhava a fava maior não é). Mas o entusiasmo durou, sensivelmente, uma mesinha de cabeceira. (ou terá sido apenas uma gaveta?!)

Montámos uma estante, um móvel de TV, mesinhas de cabeceira, cinco móveis de parede, dois roupeiros, um móvel de entrada, uma estante para despensa, cadeiras e móvel de WC. Ufa!  

Questionei tudo e todos durante esta montagem, que durou dias, aliás mais de um mês, já não sabia se iria ficar bem, se tinha feito bem em comprar naquelas lojas em vez de uma mais convencional onde me entregassem tudo ‘chave na mão’, duvidei de tudo, principalmente dos manuais com bonecos que nos dão para auxiliar a montagem.

E as gavetas minha gente, não podem simplesmente ser de abrir e fechar?! Não! Têm que ter sistemas de amortecimento que são o ‘cabo dos trabalhos’ para montar. (IKEA se precisarem de alguém para part-time estou disponível, já com estágio feito)

Mas vá, no final ficou tudo muito lindo e a meu gosto. Fiquei satisfeita e adoro todos os móveis que escolhemos. Esta aventura acaba por ser o entretenimento de um confinamento onde não se pode fazer nada mas a nós não nos falta o que fazer. É bom para a mente (e para o corpo, diria, que eu suo à luta com isto)

Vocês já tiveram as vossas aventuras com móveis da loja sueca ou fogem a sete pés?

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