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Estou só a dizer coisas ...

um espaço para a reflexão e partilha ...

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Mas o que é isto do minimalismo?

Tri, 10.07.20

É um movimento artístico? Estilo musical? Estilo de decoração?

Na verdade é tudo isso sim, mas muito mais. Já tanto se disse e escreveu sobre o assunto mas o minimalismo não é, de todo, passar a viver numa casa quase vazia com móveis todos brancos, deixar de fazer compras e dedicar a vida a viajar simplesmente. (se bem que esta uma última não me desencanta)

O minimalismo é um estilo de vida e não tem regras definidas, ao contrário do que algumas pessoas dizem, cada pessoa define as suas próprias “regras”, o que faz sentido para si e para a sua vida.

 

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Ou seja, é um estilo de vida cuja ideia é focar em ter apenas os bens essenciais para viver, para que não percamos tempo com os objetos mas sim tempo connosco e com as pessoas que nos interessam. A ideia é simplificar a vida, por forma a aproveitá-la da melhor forma e com aquilo que nos der prazer e fizer sentido para nós. (deixarmos de perder tanto tempo a limpar a casa e ter mais tempo para comer crepes com nutella…é só uma sugestão! Não me julguem já, vá.)

 

É uma ferramenta que pode auxiliar todos aqueles que estiverem dispostos a livrar-se dos excessos em prol do que é importante para a sua estabilidade, realização pessoal e felicidade. E cabe a cada um saber o que é importante para si mesmo, assim, esta mudança está diretamente relacionada com a forma como cada um perceciona a felicidade. (mas não vamos cair no exagero de deitarmos mesmo tudooo fora)

A ideia de uma vida simples e focada no essencial existe há milhares de anos, ninguém inventou a roda, simplesmente, nós ocidentais, estamos a descobrir as mais-valias de nos focarmos no ser ao invés do ter, da simplicidade da vida, que é efémera e, como tal, deve ser aproveitada da melhor forma, de encontrarmos contentamento no facto de termos menos. 

Assim, de acordo com o minimalismo, removendo da nossa vida coisas que não acrescentem valor podemos experienciar uma série de benefícios, como redução do stress, mais tempo livre, mais tempo de qualidade com entes queridos, maior estabilidade financeira, etc, simplesmente porque reduzimos a quantidade de coisas ‘palpáveis’ com as quais gastávamos dinheiro a comprar, a arrumar, a mandar limpar…(percebem a ideia não é? Eu sei que sim.)

a simplicidade na minha vida

Tri, 28.09.18

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Pare. Respire. Viva feliz

 

Reciclar e reutilizar são práticas que sempre fizeram parte da minha vida; desde que me lembro de ser gente que em minha casa se guardavam todos os materiais que mais tarde poderiam vir a dar jeito (e davam!), seriam usados para fazer prendas de Natal originais, por exemplo, e assim se dava nova vida aos frascos de vidro, uma nova reinterpretação das calças de ganga rotas, entre outros projetos.

 

Como tal, viver uma viva simples, reaproveitar e reciclar tudo o que fosse possível, sempre foi prática comum na minha educação paralelamente com o ser amável para com o próximo, ajudar sempre e dar amor.

 

No entanto, guardar tudo também é acumular

 

Esta minha luta e inquirição por um estilo de vida melhor surgiu numa altura em que sentia demasiadas coisas há minha volta; demasiada desorganização e tudo me incomodava.

Precisava de simplificar e de abrandar.

 

Foi assim que encontrei o minimalismo, um estilo de vida que me fez questionar o papel de cada coisa, cada compromisso e cada pessoa na minha vida.

 

Permitiu-me não só eliminar inúmeras coisas na minha vida, mas também deu azo a novas curiosidades, pesquisas e descobertas e introduzi aos poucos novos hábitos alimentares, a meditação e, posteriormente, o yoga (ainda estou nesta fase…e a tentar tornar rotina)

 

Atualmente vivo uma vida mais simples e focada, se bem que tal não é uma meta, tem sido sim o meu caminho. Nada está ainda conquistado, ainda tenho muito a aprender e muitas ‘pequenas’ adaptações a fazer na minha vida.

 

E, sem sombra de dúvida, que este mundo da blogoesfera tem sido uma fonte inesgotável nesse sentido: pessoas imensamente inspiradoras, blogs cheios de dicas e utilidades, blogs cheios de pensamentos e reflexões que, mesmo sem comentar, gosto sempre de por lá passar e parar 5 minutos a pensar sobre aquelas palavras (letras, vá).

 

Estou constantemente à procura de novos desafios (adoro Auto propor desafios e dar o meu máximo para os cumprir) e procuro novas práticas que possa integrar no meu dia-dia, de forma a poder alcançar o meu propósito: viver uma vida simples e plena, tentando tornar o mundo um lugar melhor.

 

Partilho convosco um pouco do início destas minhas descobertas (à uns anos) para que também vos possa ser útil e ajude a viver plenos e felizes!

 

Os livros que li e guardo:

“Minimalism: Live a Meaningful Life”, Millburn, Joshua Fields

“Regras Simples”, Donal Sull

“Adeus coisas”, Fumio Sasaki

“Por uma vida Mais simples”, André Cauduro

 

Os documentários que acompanhei e revejo:

- What the Healht

- Cowspiracy

- Minimalism: A Documentary about the important things

- Expedition Happiness

- Decrescimento

- Humanos

- Sustainable

- Oceano Plástico

- Food choices

- True Cost

 

Os Blogs que descobri e sigo:

Abundant life with less

Just Smile

The busy woman and the stripy cat

Thrive or survive

Ana, go slowly

Nadine Rebecca

A mulher que ama livros

 

 
Espero que vos seja útil, caso partilhem da mesma curiosidade.

Ah e tal, o minimalismo…

Tri, 26.10.17

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 É um conceito que me faz cada vez mais sentido, muito sentido mesmo.

Creio que no fundo, a simplicidade e o viver com verdade foram valores que sempre estiveram presentes na minha vida; mas sinto cada vez mais a necessidade de mudar muitos hábitos de melhorar muita coisa, na minha pessoa e no mundo que me rodeia.

 

Todos os anos (desde que me lembro de ser gente vá) que faço uma vistoria nos armários e gavetas para dar a roupa que já não serve, que já não gosto, enfim, que já não uso. (também só o faço porque tive uma fase consumista muito forte e tenho sempre muita roupa..=/ )

De uma forma geral, tentei sempre ir ‘destralhando’ roupa, sapatos, carteiras…mas no fundo, creio que o fazia pelas razões erradas. Não só pela vontade de dar, a quem de facto fosse usar aquelas peças giras e em bom estado e lhes fosse dar uma nova vida, mas para arranjar mais espaço para as novas peças que pudessem ir ‘habitar’ o meu armário.

 

Tenho assistido a uma mudança nos últimos anos: a minha mudança, a da minha pessoa! E tem sido ótimo!

 

Conheci e explorei livros ótimos que me recomendaram e tenho seguido alguns blogs desta nossa blogosfera que são simplesmente inspiradores, que me fazem acreditar, que me ajudam a perceber muitas coisas, que me fazem ter vontade de efetivamente mudar (não apenas o dizer gostaria de mas de o fazer efetivamente).

 

No fundo, sempre tive um lado minimalista dentro de mim, sempre disse que ‘quando fosse grande’ não ia ter uma casa como a da minha avó, cheia de bibelôs e ‘tralhas’ (as casa das avós são todas assim, verdade!!?) e mesmo a da minha mãe que guarda tudo o que lhe oferecem, gosta de comprar pratos, jarras e toda uma parafernália de artigos de decoração.

 

Não tenho nada contra a quem o faz (até porque as fábricas precisam de vender todos aqueles artigos de Bordalo Pinheiro) mas de facto cada vez me identifico menos. (ainda assim há peças especiais em casa da avó/mãe que são ótimas para surripiar)

 

O conceito de minimalismo está de facto na moda, mas é uma moda tão positiva e que nos pode trazer tantas coisas benéficas que creio que todos os que se identificam devem mesmo aderir.