Mas o que é isto do minimalismo?
É um movimento artístico? Estilo musical? Estilo de decoração?
Na verdade é tudo isso sim, mas muito mais. Já tanto se disse e escreveu sobre o assunto mas o minimalismo não é, de todo, passar a viver numa casa quase vazia com móveis todos brancos, deixar de fazer compras e dedicar a vida a viajar simplesmente. (se bem que esta uma última não me desencanta)
O minimalismo é um estilo de vida e não tem regras definidas, ao contrário do que algumas pessoas dizem, cada pessoa define as suas próprias “regras”, o que faz sentido para si e para a sua vida.
Ou seja, é um estilo de vida cuja ideia é focar em ter apenas os bens essenciais para viver, para que não percamos tempo com os objetos mas sim tempo connosco e com as pessoas que nos interessam. A ideia é simplificar a vida, por forma a aproveitá-la da melhor forma e com aquilo que nos der prazer e fizer sentido para nós. (deixarmos de perder tanto tempo a limpar a casa e ter mais tempo para comer crepes com nutella…é só uma sugestão! Não me julguem já, vá.)
É uma ferramenta que pode auxiliar todos aqueles que estiverem dispostos a livrar-se dos excessos em prol do que é importante para a sua estabilidade, realização pessoal e felicidade. E cabe a cada um saber o que é importante para si mesmo, assim, esta mudança está diretamente relacionada com a forma como cada um perceciona a felicidade. (mas não vamos cair no exagero de deitarmos mesmo tudooo fora)
A ideia de uma vida simples e focada no essencial existe há milhares de anos, ninguém inventou a roda, simplesmente, nós ocidentais, estamos a descobrir as mais-valias de nos focarmos no ser ao invés do ter, da simplicidade da vida, que é efémera e, como tal, deve ser aproveitada da melhor forma, de encontrarmos contentamento no facto de termos menos.
Assim, de acordo com o minimalismo, removendo da nossa vida coisas que não acrescentem valor podemos experienciar uma série de benefícios, como redução do stress, mais tempo livre, mais tempo de qualidade com entes queridos, maior estabilidade financeira, etc, simplesmente porque reduzimos a quantidade de coisas ‘palpáveis’ com as quais gastávamos dinheiro a comprar, a arrumar, a mandar limpar…(percebem a ideia não é? Eu sei que sim.)