reflexão #143
"A felicidade não é algo pronto. Ela advém dos seus próprios atos."
by Dalai Lama
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"A felicidade não é algo pronto. Ela advém dos seus próprios atos."
by Dalai Lama
"«...» Mas amar é ser capaz de impedir o coração de passar por cima da inteligência."
by Mónica Marques
in "Para Interromper o Amor"
Confesso que gosto de fazer algumas das prendas que ofereço no Natal, inclusive, penso, preparo e começo a fazer alguns meses antes.
Faço desde pequenas pinturas, bijuteria, licores, compotas, bolachinhas, etc. O que me dá mesmo prazer é pensar na prenda ideal para cada pessoa, ao invés de andar pelas lojas e comprar qualquer coisa para adaptar à pessoa; pensar nas coisas que a pessoa gosta, nos seus hobbies ou em algo que está a necessitar naquele momento.
As prendas deste ano ficaram concluídas em Novembro e estou muito satisfeita com os mini cabazes que preparei com compota de maça, licor de canela, bombons caseiros e vegan e umas bolachinhas de gengibre.
Ainda assim, há algumas prendas que têm que ser compradas, e porque são coisas que eu sei que vão dar uso e gostar bastante, assim partilho convosco algumas das minhas compras deste ano, pode ser que vos seja útil e sirva de inspiração a alguma prenda de última hora:
Workshop's: em função do gosto da pessoa, há workshop's para todas as áreas desde cozinha, cerâmica, pintura, macramé, etc.
Massagens: mais ou menos completa, a massagem, a verdade é que sabe sempre bem e é uma aposta certeira para relaxar (excepto se for para alguém com fobia ao toque vá )
Livros: há de todas as temáticas que se possa imaginar, como tal é certo que encontramos o livro ideal para a pessoa em mente, e convenhamos que um livro é sempre um amigo, traz sempre uma nova história por conhecer.
Pijamas: sim, eu sou do 'team pijamas', acho uma prenda extremamente útil, quentinha para esta altura do ano e, hoje em dia, existem opções tão originais e fofas.
Fotografias: para uma prenda mais personalizada e íntima, acho sempre bonito oferecemos uma foto especial para aquela pessoa, numa moldura ou adaptada a objetos do dia-a-dia como uma caneca, almofada, etc
Raspadinhas: oferecer a sorte, porque não? Desde miúda que me lembro de receber raspadinhas e sempre achei muita piada à incógnita de saber se ia receber algo...confesso que nunca tive sorte mas gosto de oferecer essa possibilidade a outros.
Espero que estas ideias vos possam ser úteis; mas se já têm todos os presentes tratados ou se simplesmente vão distribuir abraços, tanto melhor, é desse calor que o Natal precisa.
Boas Festas para todos, com saúde principalmente, que não se compra, e rodeados de muito amor. 🎄
"Há sempre um filme, uma música, um livro para nos contar as nossas histórias. Nunca dizemos nada de novo e somos todos iguais"
by Mónica Marques
in "Para Interromper o Amor"
A magia dos livros, para além de nos permitirem viajar sem sair do lugar, é que sempre que os lemos e relemos em diferentes momentos da nossa vida, eles ressoam em nós de forma distinta. Por vezes, passam despercebidos, foram só mais um na lista, outras vezes permitem-nos atingir o clique que, sem termos consciência, precisávamos.
Aconteceu-me recentemente com o livro “O poder do agora” de Eckhart Tolle, que já tinha ligo há uns 5 anos, mas agora sim teve impacto. Como o próprio nome indicia, leva-nos a perceber (o que já todos sabemos na teoria, vá) que a vida deve ser apreciada no momento presente, no agora, não vivermos com a angústia do que já passou nem na ansiedade no incerto que o futuro nos pode trazer.
Vou deixar-vos um pequeno resumo, pode ser que ressoe em mais alguém e que vos leve a procurar o livro.
"O Poder do Agora" é um guia prático para uma mudança profunda na maneira como vivemos. Ao incorporar as ideias-chave de Tolle, podemos transcender as limitações dos padrões de pensamento habituais, abrindo caminho para uma vida mais plena e significativa.
Podem soar a clichés, porque na verdade os clichés são verdades que ouvimos e repetimos, mas parece que fica difícil de colocar em prática. Quando começamos a assistir às mudanças na primeira pessoa, então aí todo o discurso muda.
"O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano.»"
by Isaac Newton
Como assim já estamos em Dezembro? Não sentem que este ano passou a voar ?! (não parecia mesmo a minha avó a falar, assim de repente?)
Eu sei que as horas, os minutos e os segundos passam hoje em dia tal como no passado, à mesma velocidade, mas porque temos nós esta sensação de o tempo passar mais rápido? Aparentemente, o que acontece é que a sensação de passagem do tempo reflete o que ocorre no nosso mundo interior, ou seja, é o que sentimos e a forma como vivemos a vida, que nos faz ver o tempo voar ou se arrastar.
Estamos tão habituados a correr contra o tempo, que nem nos apercebemos que o preço a pagar, por essa falta de descanso, é alto. Queremos sempre fazer muito mais do que aquilo que deveríamos, ou que temos tempo para tal, então corremos tanto que nem damos pelo tempo passar e, de repente estamos no Natal.
Eu sou uma fã assumida desta altura do ano, adoro o Natal, adoro poder estar com as minhas pessoas, adoro que o tempo pareça parar com todos à volta de um jogo de tabuleiro, adoro enfeitar a casa toda, ter luzinhas todos os dias…sim, sou daquelas pessoas que começa a montar tudo logo em Novembro para poder desfrutar o máximo de tempo possível.
O Natal, além de luzes cintilantes e melodias festivas, é um convite à reflexão profunda sobre o verdadeiro significado da vida. É uma pausa suave no tumulto diário, um momento para silenciar o ruído do mundo e sintonizar com o coração.
No espírito natalício, encontramos a magia de agradecer. Agradecer não apenas pelos presentes materializados, mas pelos laços intangíveis que aquecem as nossas vidas. É um tempo para reconhecer o presente precioso do amor, que se manifesta na união com aqueles que mais valorizamos.
Natal é também saúde, uma celebração da vitalidade que nos permite estar e abraçar as nossas pessoas, partilhando sorrisos e gargalhadas. É uma lembrança subtil de que o maior tesouro que possuímos está presente nas relações humanas que criamos, nas famílias que nos apoiam e nos amigos que caminham ao nosso lado.
Portanto, da mesma forma que as luzes natalícias iluminam os nossos lares, as nossas cidades; que também nós possamos acender a chama da gratidão nos nossos corações. Que este Natal seja mais do que um evento, mas sim uma verdadeira celebração do amor, saúde e dos laços que tornam a jornada da vida verdadeiramente significativa.
E acima de tudo, que o espírito natalício se estenda além das festividades, guiando-nos com compaixão e lembrando-nos diariamente do valor precioso daquilo que realmente importa.
Boas Festas para todos!
"Esse mal é Elpis, a Esperança. É o pior de todos os males. É a esperança que nos impede de agir, é a esperança que prolonga a infelicidade dos homens, ou não é?, porque, contra todos os indícios «vai correr tudo bem». O que não deve ser não pode ser ... "
by Hervé Le Tellier
in "A Anomalia"
Estabelecer metas pessoais é, por vezes, um grande desafio até porque, muitas vezes temos dificuldade em definir objetivos concretos e exequíveis, e ficamos no campo dos sonhos e aspirações. A dificuldade reside, não apenas em traçar metas ambiciosas, mas também em encontrar o equilíbrio entre a ambição e a viabilidade desses objetivos.
Definir objetivos é como lançar ancoras para o futuro desejado. No entanto, ao longo do caminho, a turbulência da vida pode fazer com que essas ancoras aparentem ser mais pesadas do que nunca. A dificuldade em atingir metas, por vezes, está diretamente relacionada com as expectativas irreais, prazos demasiado apertados ou subestimação dos obstáculos que surgem no caminho.
A chave para superar esses desafios está na capacidade de adaptar os objetivos ao contexto mutável da vida. Nem sempre a rota definida é a rota mais eficaz.
Saber redefinir metas é uma virtude que permite ajustar a vela quando os ventos mudam. Isso não implica renunciar aos sonhos, mas sim adotar uma abordagem mais flexível e realista.
O nosso maior problema são as ideias pré-concebidas que temos relacionadas com este tema, como se a redefinição de objetivos fosse sinal de fracasso, quando, na verdade, é sinal de sabedoria. É reconhecer que a ideia original pode não ser a mais eficaz, mas que com as lições aprendidas ao longo de todo o percurso conseguimos identificar uma rota mais promissora. Não há mal nenhum em mudar o foco ou mudar o caminho para chegar a um mesmo ponto; burrice seria percebermos que um dado caminho não está a funcionar e não nos leva a nenhum e continuarmos nele.
Ao redefinir metas, é crucial manter a clareza sobre os valores essenciais. Isso permite que os objetivos ajustados ainda estejam alinhados com o propósito maior. Além disso, reconhecer o progresso, mesmo quando os objetivos são adaptados, é fundamental para manter o impulso positivo.
Assim, o caminho para atingirmos os objetivos que queremos, é tão importante como os próprios objetivos. É nele que crescermos, que nos deparamos com as dificuldades, que evoluímos. A habilidade de definir metas exequíveis, reconhecer desafios inesperados e redefinir objetivos quando necessário não apenas molda a realização pessoal, mas também promove uma abordagem de maior compaixão em relação a si mesmo. É na flexibilidade que encontramos a verdadeira força para continuar a avançar, enfrentando os desafios da vida com resiliência e determinação.
Este ano foi repleto de desafios, dificuldades, ajustes e reajustes; não me posso queixar de monotonia e de falta de estímulos. Foi um ano complicado, a verdade é essa (falaremos melhor numa outra altura vá), mas superado e que contribuiu para o meu crescimento, como sempre acontece com todos os obstáculos que a vida nos coloca no caminho. E confesso que neste percurso foi preciso parar algumas vezes, reajustar as minhas expectativas para não me defraudar a mim própria, para não acabar frustrada.
Estamos quase naquela altura do ano em que muitos de nós gostam de fazer listas, definir objetivos, auto desafiar-se … não se esqueçam de sonhar mas com os pés na terra para que os objetivos definidos sejam possíveis de atingir.