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Estou só a dizer coisas ...

um espaço para a reflexão e partilha ...

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E lá se vai 2020 ...

Tri, 31.12.20

E eis que o ano mais atípico das nossas vidas chega ao fim. (e acredito que ninguém vai esquecer tudo o que aconteceu)  

Alguns negócios reinventaram-se, outros deixaram de existir. Algumas pessoas foram dispensadas das suas empresas, outras tiveram um aumento colossal de trabalho, e sentem-se cansadas.

Algumas famílias ficaram mais pequenas, mais pobres, mais tristes. 

Outras cresceram com o nascimento de novos membros. A vida nunca parou.  

Que ano este... 

 

Claro que devemos ver as coisas boas da vida, o lado positivo (porque todos os dias temos algo por que sermos gratos, nunca esquecer) mas também temos que ter a consciência que o contrário também é importante para darmos o devido valor ao que temos e a quem temos ao nosso lado.

Não podemos viver uma ‘ditadura do pensamento positivo’, porque para a vida acontecer nós vivemos ciclos, não estamos sempre bem, luz e a sombra existem ambas no nosso caminho.

Hoje, o meu coração está com todas as vidas humanas que se extinguiram por todo o Mundo este ano.

Mas também sei que não podemos ficar agarrados ao passado pois não conseguimos evoluir e construir o nosso futuro.

new year.jpg

Assim, deixo aqui um pequeno desafio para encerramos este capítulo, vamos refletir. (escrevam num caderno, no vosso blog, nos comentários, enfim onde sentirem que faz mais sentido)

 

- O que aprendeste sobre ti neste período de pandemia? 

- O que queres alcançar/fazer/construir em 2021? 

- O que vais fazer para concretizar isso? 

- Quem vais envolver nesta jornada para te acompanhar, incentivar, exigir resultados até? 

 

Eu vou acabar o meu ano assim mesmo, com as minhas reflexões e aprendizagens que espero guardar e levar para a vida.

Responsabilizar traz-nos poder.

Vamos a isso? 

Desejo-vos um ano 2021 melhor, mais feliz, mais focado, mais motivado, com mais energia para alcançar metas e, principalmente, com saúde pois o resto conquista-se.

 

Com carinho, um Natal repleto de amor e tolerância para todos

Tri, 23.12.20

Passei só para desejar um Feliz Natal a todos, com saúde, paz e amor no coração.

Vamos esquecer as contingências atuais, que nos restringem a podermos estar com quem queremos, e focar no que é realmente relevante. Superámos mais um ano, e o Natal chegou ‘a voar’, um ano de dificuldades e superação máxima mas o Natal deve sempre vir relembrar os valores mais importantes de uma sociedade que devem imperar todo o ano.

Não estamos juntos mas não esqueçam de ligar a todos quanto devem ligar; não nos podemos juntar, mas toquem à campainha do vizinho a deixar uma palavra amiga ...façam por estar, como é possível.

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Que este Natal sirva para estreitarmos laços, para nos comprometermos com o próximo, com os nossos, com a humanidade e que sirva para recordar a importância das relações humanas, da necessidade de estarmos juntos, da tolerância e compaixão. Que estes sentimentos se enraízem nos vossos corações, é o que desejo.

Assim, este Natal e sempre, vamos fazer por ser ser:

A solução, não o problema;

A resposta, não a dúvida;

O remédio, não o veneno;

O perdão, não a vingança;

O diálogo, não a indiferença;

O amor, não a violência;

O cuidado, não a negligência;

A sinceridade, não a dissimulação;

O estímulo, não a inveja;

Procuremos amar mais, fazer mais, acreditar mais, sonhar mais, viver mais e, em contrapartida, reclamar menos, lamentar menos, julgar menos, criticar menos.

E que tudo isso permaneça nas nossas vidas, para que Natal possa ser todos os dias.

 

Com carinho,

Tri

Casa nova, novos sarilhos

Tri, 16.12.20

Não havia um ditado assim?! (tenho quase a certeza que sim…)

Então continuemos a aventura da mudança de casa, depois deste preâmbulo sinuoso a novela continuou.

A procura de casa neste país a preços decentes é impossível (nos outros países eu não sei ok?), desde o palavreado pomposo utilizado na descrição das casas que mais não são do que formas de ocultar a verdade evidente (evidente porque mal entramos lá vemos logo que fomos enganados) até às fotos tiradas com certos ângulos que dão ilusão de uma outra realidade.

Comecei por ver casas para alugar (queria um T2 em Gaia, só para situar) onde me conseguem apresentar T1 a 500€. Mas alguém sabe qual o salário mínimo deste país? Qual o custo do nível de vida?

Eu vi dezenas de casas (algumas não se podem chamar casas…eram uns buracos onde dá para meter uma pessoa) degradadas, com humidades e ainda assim com rendas altíssimas.

E aqueles +1 que afinal não passam de uma despensa onde nem eu não caibo ao comprido (e eu tenho pouco mais de metro e meio, pensem…)

De facto, custa-me a conceber como conseguem as famílias encontrar uma nova casa e ainda conseguir viver sem sobrar mês no fim do salário e ainda mais os jovens deste país que “saem cada vez mais tarde de casa dos pais”, pois pudera. Qual o mistério por detrás disso? (nem desconfio)

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Andei nesta luta durante um ano até que chegou a conclusão óbvia: desistir de alugar casa e comprar efetivamente, pois os bancos estavam com taxas simpáticas o que significa que conseguiria comprar uma casa barata sem vender um rim.

E assim foi, mas como o “barato sai caro” lá me tramei (não que tenha sido assim tão barata…mas isso já deve ser subjetivo). E uma casa que aparentava ser decente, estar habitável (se bem que eu quis fazer algumas melhorias estéticas) acabou por ser um poço de problemas que ando a resolver há um ano! (socorroooo)

Eu até sou uma pessoa com paciência, tento promover isso em mim, mas esta novela chateia-me e já estou a ficar mesmo desgastada (desculpem lá mas tinha que desabafar).

Claro que podia ter escolhido outra casa, podia! Mas o crédito inerente também era mais elevado e eu gostava de não deixar esta dívida para os meus bisnetos (quando ainda nem filhos tenho). E sem ser uma nova, todas as outras tinham sempre algum problema, principalmente as que ‘têm potencial’ basicamente significa ‘agora é uma treta mas compre que quem sabe um dia…’. Enfim...

Acho que acabaram agora os problemas, depois de intervenção no WC, na marquise, cozinha nova, terraço novo, chão flutuante novo (por duas vezes graças à humidade), garagem arranjada…até fico cansada só de pensar.

Mas não estou nada confiante em relação a esta casa e que tenham, de facto, terminado todos os problemas. Mas também não sei bem o que fazer em relação a isso.

Vai começar a saga de montar móveis (sim que isto depois de se estoirar o dinheiro todo, uma pessoa tem mesmo que ir ao Ikea e montar tudo sozinha e poupar uns trocos) e vamos lá ver como corre.

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