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Estou só a dizer coisas ...

um espaço para a reflexão e partilha ...

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a era das imagens

Tri, 20.06.18

 

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Como já aqui disse, sempre gostei de escrever (e gosto!), dá-me um prazer incrível e nunca tinha sido meu propósito ter um blog, até que surgiu a ideia e criei este…mas foi ‘só porque sim’, não contava ‘ter seguidores’ ou ‘leitores assíduos’.

Era um escrever só por escrever e neste cantinho ia ‘depositando’ um pouco de mim.

 
Mais de um ano passado e constato que me dá um gozo fenomenal tê-lo, poder deixar um pouco de mim por aqui (apenas um pouco vá), abrir, por vezes, a alma, discutir assuntos interessantes, escrever um rol de disparates, reflexões e afins.

 

A vontade surgiu-me também porque sempre fui seguidora assídua de blogs, vários blogs, (alguns com décadas) e bastante interessantes que me deixavam mesmo empolgada por poder lê-los.

 

No entanto, atualmente vivemos na era da imagem, sinto que as pessoas já não estão para ler textos grandes, querem as imagens não as palavras. Querem absorver muita coisa e de forma rápida, têm pouca paciência e vontade de esperar pelas coisas, querem tudo no imediato, é a era dos youtubers. (não desfazendo no seu trabalho)

 

Por opção não tenho redes sociais (e não creio que tragam qualquer mais-valia para a minha vida em concreto) e discuto bastante este tema com amigos, porque a qualquer lado que se vá tem que ser registado e partilhado.

Quase ninguém está simplesmente num sítio, disfruta plenamente daquela refeição, companhia ou paisagem parece que tudo se torna completo apenas com a partilha com terceiros numa forma de afirmação.

 

Eu pessoalmente, nunca gostei de partilhar mais do que o que controlava. Mesmo, por aqui, partilho os pensamentos que me assolam a mente, partilho o que me vai na alma mas pouco sobre os meus problemas (também problemas todos temos que chegue na vida), mas a verdade é que me exponho, dou um pouco de mim, sem dúvida.

 

Esta exposição excessiva causa-me alguma ‘urticaria’, ou sou eu que não me estou a conseguir adaptar a estes tempos e acompanhar ou, de facto, está a ser um exagero. (aposto mais na segunda opção…eheh)

 

Deixo-vos o post da Carolina, que é exemplificativo disso mesmo, deste exagero que inclusive ‘já criou’ novas profissões.

observar e imaginar

Tri, 18.06.18

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Eu sempre sonhei acordada!

 

Fazia histórias na minha cabeça, não só totalmente imaginárias, como sobre a minha vida: se fosse ter um qualquer momento/evento importante delineava na minha cabeça todos os cenários e falas possíveis de acontecer nesse momento.

 

Sempre tive uma boa imaginação (se calhar tinha muito tempo livre…huuuum…just saying).

 

E, aliado a tudo isso, sempre fui (e sou!) muito observadora e quando falo em observação, não é só com os olhos. É usar os cinco sentidos para observar o que nos rodeia. Ouvir as ondas a rebentar, cheirar o perfume das flores, saborear um chocolate, sentir a relva nos pés, ouvir os autocarros a passar e olhar as pessoas à minha volta.

 

Sempre gostei de observar as pessoas. As pessoas são tão naturais quando não sabem (ou não presentem) que estão a ser observadas. Gosto de estar na praia a ver as pessoas que passam à beira-mar nas suas caminhadas, ou que cuidadosamente espalham o creme nas crianças. Gosto de observar as pessoas apressadas a correr para o metro. Gosto de as observar nos transportes com todos os seus hábitos, a dormitar, a ler um jornal, a utilizar o telemóvel e ir trocando mensagens e sorrindo para o mesmo.

 

As pessoas são genuínas quando não sabem que estão a ser observadas. Gosto de me sentar no centro comercial (das poucas vezes que lá vou) e olhar as pessoas a entrar e a sair das lojas carregadas de sacos de compras. E gosto de imaginar. Imagino quem serão essas pessoas. Que vidas terão, porque andam tão apressada. Já aconteceu conhecer pessoas de vista, imaginar como seriam as suas vidas e depois conhecê-las melhor.

 

Eu gosto de observar, e dar largas à imaginação, de forma que algumas pessoas não me despertam a atenção. Ou são muito apressadas ou têm cara de poucos amigos, e à luz da minha imaginação parecem-me desinteressantes.

 

Mas também a quem importa a história que se forma na cabeça das pessoas que observam ;)

 

E vocês, observam pessoas ou pelo contrário, sentem-se muitas vezes observados?

podemos recomeçar?

Tri, 14.06.18

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Todos temos momentos na vida em que cometemos erros e por muito que tentemos ter pensamento positivo e atrair coisas positivas…há momentos em que simplesmente parece que o universo se esqueceu de nós…

 

O erro faz parte da vida (é mesmo bom que aconteça) faz com que possamos aprender, ver novas perspetivas sobre a vida, perceber o que funciona ou não, faz-nos crescer!

Mas depois temos momentos em que o tal erro acarreta consequências elevadas e, depois, temos que ser fortes o suficiente para as aceitar.

 

Será que não podemos simplesmente recomeçar? Passar uma borracha e recomeçar, tudo direito desta vez, sabendo já o que não fazer…(era tão bom que assim fosse)

 

Há alturas em que parece que se torna difícil sermos positivos…

 

Certo é que todos temos consciência que as nossas vidas derivam do somatório entre as nossas atitudes, escolhas e decisões. Daí que nem sempre o que planeamos é cumprido ou funciona.

Mas todos sabemos também que derrotas e conquistas fazem parte do nosso crescimento enquanto individuo, temos que atravessar adversidades, umas com maior dificuldade que outras.

 

 E aí surge o sucesso do nosso desenvolvimento pessoal; surge porque aprendemos com os nossos erros, porque transformamos os fracassos em oportunidades para fazer melhor, é assim o nosso recomeço, mais seguro e tranquilo sabendo de antemão o que não devemos fazer ou dizer.

 

Afinal de contas sempre há recomeços….não voltamos à estaca zero mas temos uma grande vantagem connosco: a aprendizagem obtida. Muitas vezes não temos oportunidade de reparar esses erros mas, certamente, que aprendemos com os mesmos e estes virão sempre à mente em situações futuras, numa nova oportunidade.  

 

Acabo constatando que, de facto, errar faz parte, não conseguimos fugir de tal por muito que ponderemos as decisões ao longo da nossa vida, a diferença (ou o problema) é a forma como encaramos esse erro.