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Estou só a dizer coisas ...

um espaço para a reflexão e partilha ...

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a necessidade da escrita

Tri, 16.11.17

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Eu escrevo desde sempre, desde que me lembro de ser gente, não que escreva bem, (longe disso), escrevo de uma forma egocêntrica e egoísta: porque me dá prazer, me faz bem e me ajuda a organizar pensamentos.

 

Dessa forma, escrever, para mim não é uma questão de escolha é mais como uma necessidade.

 

Comecei com pequenos poemas, sempre tudo muito secreto e guardado só para mim, comecei depois a variar para outros temas, temas que me ‘puxavam’ e sobre os quais eu gostava de refletir; hoje em dia partilho alguns desses pensamentos (desses textos) convosco (apenas alguns porque há muitos que não prestam mesmo vá).

 

Não consigo passar muitos dias sem escrever nos meus diversos blocos, pequenos pensamentos, tópicos que quero aprofundar e alguns textos quando tenho mais tempo e inspiração.

 

Não sei se acontece o mesmo convosco, mas através da escrita consigo resolver alguns conflitos internos, ou pelo menos organizar melhor as ideias para os revolver realmente. Enquanto as palavras fluem e saem pela minha caneta, consigo ter alguma clareza de pensamento que, por vezes, de outra forma não tenho.  

 

E é de facto maravilhoso, ver um texto a ser criado, aparecer na nossa frente (ás vezes nem parece que fui eu própria que o escrevi), ver as palavras ganharem forma e criarem ideias, ainda que não passem de textos secretos guardados no fundo da gaveta.

 

Dito isto, tenho muita pena de andar com pouco tempo para me dedicar ao blog convenientemente (e que falta me faz) mas os compromissos profissionais às vezes assim o exigem. (mas em breve retomarei a velocidade de cruzeiro)

 

Ainda assim, gostaria de agradecer a todos os que por aqui se mantém e que continuam a visitar este humilde espaço e dizer que me mantenho atenta aos vossos ‘cantinhos’. ;)

reflexão #28

Tri, 13.11.17

"Lembra-te que cair é um acto do qual um verdadeiro fraco nunca se poderá gabar. E lembra-te, acima de tudo, que se não fores tu a fazer alguma coisa por ti, ninguém o fará; porque ninguém é melhor do que tu para fazer por ti o que só tu podes fazer.

 

Raul Minh'alma

in "Larga quem não te agarra"

a gratidão

Tri, 02.11.17

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Hoje acordei bem, bem como um todo.

Acordei e dei comigo a ter consciência de toda a gratidão que me invadia.

 

Mas afinal, o que é isto da gratidão?

 

Quando sentimos gratidão é como se o coração transborda-se de alegria. É quando nos sentimos bem, e especiais, e alegres e felizes por "nada de especial”, ou melhor dizendo “por tudo e por nada”. Apenas porque sim!

 

Acordei e senti-me bem enquanto comia uma banana e vendo o sol a aparecer timidamente no céu, senti-me grata por poder apreciar um ato tão simples como esse, mas que nem todos os seres humanos têm o acesso a esse privilégio.

Senti-me grata pelo facto de o meu trabalho ser no sentido oposto ao do trânsito diário e de eu não ter que passar por isso todos os dias (aliás senti-me grata por ter trabalho sequer).

 

Senti-me grata por ter tempo e possibilidade (devido á distancia) de ir comer a minha marmita junto à praia e poder parar, e apreciar o que me rodeia e pensar.  

 

Quando paramos para pensar, refletir em algo, a respiração é uma ferramenta bastante importante, é uma das formas que nos permite estarmos conscientes do momento presente, que nos permite estar aqui e agora.

Assim, numa das minhas inspirações dei comigo a ser grata pela família que tenho, aquela que está mesmo junto a mim sempre, pelos meus pais que são um pilar fortíssimo (e se calhar não o sabem devidamente), pelos amigos, mesmo amigos, que se contam pelos dedos das mãos mas que estão sempre presentes mesmo sem notarmos.

 

Grata por poder simplesmente caminhar neste mundo, ter saúde, poder ler, ser feliz, poder servir o próximo, poder continuar a sonhar com ‘mudar o mundo’ e, não o conseguindo, tentar fazer o meu papel para o tornar um pouco melhor. Grata por poder ver os pássaros no quintal da minha mãe e ainda a ouvir a refilar (toda chateada) que lhe estão a ‘debicar’ os morangos todos.

 

Grata por poder escolher o que quero para minha vida e por poder lutar pelo que quero, sem limitações nem imposições. Grata por ser livre.

 

E acho que todos deveríamos ser gratos na vida, em algum momento deveríamos parar a nossa azáfama diária e sermos gratos.

No fundo, todos temos algo por que ser gratos, quanto mais não seja o facto de estarmos vivos, termos diferentes experiências e podermos viver esta vida, da melhor maneira que nos é possível.  

 

E vocês, pelo que são gratos hoje?

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