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Estou só a dizer coisas ...

um espaço para a reflexão e partilha ...

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o poder das palavras

Tri, 08.08.17

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Simples são as palavras mas conseguem ferir, magoar muito e fazer feliz, fazer sentir carinho, idealizar a presença quando não a há. Não se apalpam. Não se veem quando as dizemos, nem as podemos roubar quando as ouvimos de forma a ficarem só para nós.

 

Simples são as palavras, nada têm dentro a não ser o sentido e significado que lhes conferimos. Sem a nossa interpretação, nada eram a não ser palavras, soltas, sozinhas, vazias.

Simples são as palavras que conseguem ferir ao ponto de doer; que conseguem separar duas pessoas; que conseguem juntar; conseguem criar uma guerra; conseguem acalmar; conseguem amar.

Simples mas tão poderosas, as palavras moldam-nos e mudam-nos, formam significados e conceitos, fazem-nos felizes.

 

De tão poderosas que são, é preciso ponderar as palavras que usamos em determinado momento, não é só a palavra em si mas o significado que a outra pessoa lhe vai conferir; e fere, magoa muito profundamente …

 

Há, claramente, momentos para tudo, mas há que pesar as palavras que se dizem para que as mesmas não sejam ‘gastas’. Pessoalmente, eu tenho bastante cuidado com as palavras que emprego, tenho até receio de usar umas tantas demasiadas vezes por forma a banalizadas, e há palavras que têm que ser fortes (devem) não podem ser banalizadas e cair no rotineiro.

 

Há que calcular os momentos em que se pede ‘desculpa’ de forma sentida, para que a palavra não seja banalizada por forma a quase perder o significado; há que calcular quando se diz um ‘amo-te’, deve ser mesmo verdade e sentido e não apenas dito para parecer bonito, a palavra tem que transmitir todo o peso de um sentimento; assim são as palavras.

Como também há que pesar, nos momentos de irritação, as palavras agressivas que podem tomar proporções maiores do que o que queremos transmitir e as palavras ferem e são difíceis de apagar.

 

Poderosas que são as palavras, simples palavras …

os prazeres do verão

Tri, 02.08.17

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 Finalmente o calor veio para ficar (felicidade para as pessoas, como eu, que são ‘cubos de gelo’ e desespero para os ‘fornos-ambulantes’) e que bem que sabe o quentinho do verão, acordar com o sol a brilhar e sair do trabalho a tempo de ver o pôr-do-sol.

Então hoje apeteceu-me fazer uma ode de adoração ao verão (prometo não fazer poemas com rimas parolas) e celebrar a vida.

 

Adoro a pausa que acontece na cidade! Todo o mundo vai de férias e, eis senão quando nos apercebemos (pasmem-se, caros leitores!) de que é possível andar na cidade sem trânsito! Poder chegar e sair do trabalho sem tem que passar pelo stress do trânsito, ter a cidade com um pouco menos de gases dos tubos de escapes …acho que descobri a solução caros governantes, redistribuição da população pelo território (ou então apenas férias vitalícias para a malta vá).

 

O efeito antidepressivo que a luz solar tem em nós, é incrível. Todas as pessoas andam mais bem-dispostas, com mais energia, mais alegres (até o ‘trombudo’ lá da empresa, vejam bem).

Poder usar pouca roupa e mais leve (pouca roupa, não é andar nua); adoro a facilidade com que nos podemos vestir no verão. Usar pouca roupa, leve e fresca e cheia de cores alegres e padrões vibrantes.

 

LER, LER MUITO! No verão podemos deliciar-nos a ler um livro de fio a pavio, os dias (que são mais compridos?!) parece que ajudam, que motivam à leitura e que nos dão mais horas por dia de forma a ‘esticarmos’ o nosso tempo. E que prazer me dá!

Ler é viajar sem sair do lugar, voar sem ter asas, sonhar acordado, navegar num mar de palavras imenso e dar asas à imaginação.

 

Gelados…huuuum…de todos os sabores, mas especialmente gelados artesanais, de chocolate, de doce de leite, de meloa, de cheesecake, de maracujá…huuuum, já disse gelados?

Não é que não se possam comer durante o resto do ano, mas a temperatura atmosférica parece que ‘não puxa’, já está demasiado frio para ainda estar a consumir uma coisa que não é fria é gelada!

 

A partilha, a partilha que o verão nos proporciona encanta-me. Estes dias, ditos maiores, permitem-nos partilhar mais momentos com os amigos, com a família, estarmos mais presentes, fazermos mais programas juntos. Partilhar o tempo em conjunto. É mesmo o ideal.

 

E assim fiquei a salivar por uns diazinhos de férias, que teimam em demorar, e vou-me contentando em acompanhar as vossas férias.

Uns excelentes dias de férias para quem os tem, aproveitem ao máximo! ;)

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